"Todos os que o ouviam ficavam perplexos e perguntavam: 'Não é ele o homem que procurava destruir em Jerusalém aqueles que invocam este nome? E não veio para cá justamente para levá-los presos aos chefes dos sacerdotes?'" (Atos 9:21)
A simples menção do nome de Saulo de
Tarso dava um frio na espinha dos fiéis daquela época. Sua conversão foi
um fato tão significativo, que ela é mencionada três vezes nas
Escrituras. E parecia tão improvável que um agnóstico
britânico chamado Lorde George Lyttelton, achou que ela simplesmente não aconteceu.
Lyttelton resolveu provar que Paulo na verdade nunca
se converteu. Ele sentia que, se pudesse impugnar a conversão de Paulo,
poderia solapar, na essência, toda a fé cristã. Então, foi elaborar um
tratado intitulado "Observações acerca da Conversão e Apostolado de S.
Paulo". Mas aconteceu algo inusitado. Ele acabou encontrando o mesmo
Deus que Paulo havia encontrado. Tendo pretendido impugnar a conversão
de Paulo, terminou ele mesmo convertendo-se após examinar com
sinceridade aquela história espantosa. Lyttelton concluiu: "A conversão e
o apostolado de Paulo, se
devidamente considerados, são, por si sós, demonstração bastante de que
o cristianismo é uma revelação divina."
Vemos em Saulo um homem conduzido pelo ódio que passou a ser conduzido pelo amor.
Aliás, esse notório perseguidor de cristãos escreveu uma das mais
lindas passagens a respeito do amor em toda a literatura e que
certamente se destaca nas páginas das Escrituras: 1 Coríntios 13.
Após
seu encontro com Jesus, Paulo abriu uma trilha que deixou atrás de si
muitas igrejas e convertidos. Ele pregou a filósofos, fariseus,
governantes, soldados, feiticeiros, marinheiros, escravos e
provavelmente até ao próprio César.
Paulo não foi nenhum
super-homem incapaz de tropeçar. Não estava livre de sofrer tentações.
Porém, era um homem que ousou seguir com todo o coração a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor. E a História nos mostra os
resultados espantosos dessa
fidelidade.
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